Qual a diferença de fina quente e fina frio?
Será que você sabe dizer o que é fina quente e fina frio? Muitas pessoas não sabem, e se a pessoa não é da área da indústria, pode ser realmente que ela não faça ideia do que estamos falando.
Mas basta olhar o assunto um pouco de perto para perceber que ele não é tão complexo quanto o nome sugere ser. Sabemos que o mundo da indústria trabalha com chapas de aço para os mais diferentes projetos, e também com os mais diferentes materiais.
Mas para que o projeto final seja atingido com maestria, é preciso pensar em mais do que apenas os materiais, é preciso usar técnicas de se mexer com aqueles materiais, isso sempre fez parte da humanidade, e praticamente todo tipo de civilização moderna teve meios de produção criativa para lidar com aço.
Os samurais por exemplo, ficaram famosos por suas espadas peculiares, as katanas, uma espada que por conta da baixa qualidade do aço disponível no Japão na época, era feito com mais de um tipo de metal para que ela não quebrasse, e através do método de criação, eles conseguem fazer a curva tradicional que a lâmina tem.
Hoje em dia não paramos de fazer armas e nem máquinas de guerra, mas passamos mais tempo fazendo coisas para o dia a dia e lugares para morar, já que o mundo tem cada vez mais pessoas.
E hoje, a exemplo das técnicas usadas pelos antigos samurais para a criação de uma espada decente moldando o ferro, vamos explicar um pouco mais sobre fina quente e fina fria.
Vamos explicar a importância de cada uma delas e dizer quais são as grandes diferenças entre elas, e porque elas são técnicas usadas por empresas de renome como o Furaço Chapas Perfuradas.
O que é fina quente?
Vamos começar então falando sobre a parte quente dessa história. A fina quente é bem comum de ser utilizada em construção civil e também industrial, mas pode ser aplicada em várias coisas.
Ele é um produto indicado para consolidar as estruturas, bem como as estruturas de alta resistência, aos anti corrosivas e muito mais. Esse tipo de chapa tem sempre menos de 5 milímetros de espessura, e para que ela seja do jeito que a indústria quer, ela precisa ser feita em altas temperaturas.
Isso é necessário porque a tentativa de deixá-la mais laminada pode enrijecer o material, o que tiraria dela a versatilidade que é um de seus pontos principais. A ideia de se fazer uma chapa de fina quente é justamente poder colocar ela em praticamente todos os setores econômicos.
E para que isso aconteça, ela precisa ser fabricada em temperaturas de aproximadamente 900 graus. Sob essa temperatura, é garantido a resistência do aço, uma vez que a lâmina pode ser comprimida em roletes, ficando assim mais fina e também mais longa.
Com essa flexibilidade toda, a chapa pode ser usada para diferentes propósitos, e assim que ela passa por esse processo, ela é cortada de forma transversal. E nesse caso, as principais qualidades delas são a tenacidade bem alta, a grande resistência à pressão e peso, e também a sua soldabilidade
Vale lembrar ainda que você pode reconhecer uma chapa fina quente por conta da sua cor mais voltada para o azul, o que acaba ficando dessa maneira por conta justamente do calor aplicado.
Ela também fica um pouco mais áspera, uma textura que nem todos estão acostumados a ver em peças de aço. E por fim, podemos falar que o processo é algo muito tecnológico e feito com muito cuidado para que a chapa de aço possa servir perfeitamente o seu propósito.
O que é fina frio?
E temos que falar do fina frio, um tipo de trabalho feito com chapas de aço que praticamente é o contrário do fina quente. Enquanto um usa altas temperaturas para poder modificar algumas propriedades do aço, o outro usa as baixas temperaturas.
As aplicações são diferentes porque isso vai causar efeitos diferentes no aço. Enquanto que no caos da fina quente você torna o aço mais maleável, aqui você o torna mais resistente à corrosão.
Dessa forma, as chapas frias podem ser usadas em lugares onde por algum motivo a corrosão seria alta, algo que um aço comum não conseguiria resistir por tanto tempo.
Então podemos dizer que a diferença maior é essa, enquanto uma usa o calor para ficar mais forte e maleável, a outra tem como objetivo usar o frio para que a chapa fique mais resistente à corrosão.
Ambos os meios são extremamente modernos, e mostram como as técnicas da indústria mudaram para melhor ao longo dos anos, trazendo mais segurança e também mais capacidade para as indústrias. Algo que pode evoluir ainda mais com o passar dos anos e melhorar nossa capacidade de construir.
Por fim, se você quer saber mais sobre alguns tipos de aço, veja o vídeo do canal Santo André Distribuidora.
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