Para que serve o metaverso, DeFi e criptomoedas?

Para que serve o metaverso, DeFi e criptomoedas?

Os mercados de criptomoedas, metaverso e finanças descentralizadas (DeFi) enfrentaram um dos piores anos de sua história em 2022. A queda de preços chegou a causar correções de até 90% e muitos projetos de fato deixaram de existir.

No entanto, outros projetos não apenas conseguiram sobreviver, como também ficaram mais fortes em termos de fundamentos, e é isso que empresas e investidores estão levando em conta na hora de decidir onde investir dinheiro em 2023.

Nesse sentido, vários projetos conseguiram se destacar nessas áreas e agora podem render muitos ganhos nos próximos anos.

Confira para que serve o metaverso e o que cada um desses setores promete em termos de inovações e oportunidades de investimentos.

Criptomoedas

As criptomoedas em si são uma importante tecnologia de transferência de valores e descentralização.

Conforme a situação econômica global, com inflação em alta, se mantiver ativa, elas terão oportunidade de mostrar seu valor mais uma vez.

Nesse contexto, o maior beneficiado sem dúvida é o Bitcoin (BTC), que é a maior criptomoeda do mercado. Apesar da forte desvalorização do BTC em 2022, os fundamentos da rede cresceram como nunca.

A adoção global do BTC cresceu bastante, inclusive no Brasil (que é o 7º país do mundo com mais usuários de BTC), e cada vez mais pessoas utilizam o BTC como moeda e investimento no dia a dia.

Ao mesmo tempo, a rede do Bitcoin viu a expansão de tecnologias como a Lightning Network, que possibilita transações mais rápidas e com custos praticamente nulos.

Com isso, usar o BTC como moeda está cada dia mais fácil e barato, sem falar que se trata de uma criptomoeda global, aceita em várias partes do mundo.

Quem também registrou forte crescimento foi o Ethereum (ETH), que passou pela atualização The Merge em 2022. Essa atualização permitiu que a rede tivesse mais eficiência energética, aumentando sua demanda no contexto do ESG.

Além disso, o crescimento das DeFi também aumentou a demanda por ETH, visto que a maior parte dos protocolos desse mercado operam com base no Ethereum.

Metaverso

O tema metaverso explodiu em 2021, sobretudo após o Facebook mudar seu nome para Meta e começar a investir nessa área.

Depois dessa mudança, os tokens de redes ligadas ao metaverso ganharam destaque, registrando valorização de três e até quatro dígitos em 2021.

No entanto, a queda no ano seguinte afetou esse mercado, que experimentou fortes correções. A própria Meta deixou o posto de uma das maiores empresas do mundo e perdeu bilhões em valor de mercado, já que a tecnologia do metaverso ainda não é lucrativa no curto prazo.

Mas isso não significa que a aposta nesse mercado acabou — muito pelo contrário, a Meta segue firme em seus investimentos no metaverso.

A tecnologia também possui um enorme potencial de crescimento no meio corporativo, especialmente para uso em reuniões virtuais e trabalho a distância em grupo.

Apesar de suas perdas, a Meta ainda destinará um orçamento na casa dos US$ 5 bilhões em pesquisas para o metaverso. Ou seja, esse mercado segue com grandes possibilidades de crescimento para o longo prazo.

DeFi

Em suma, o setor de DeFi ainda é o menos conhecido pela economia mainstream. De fato, esse mercado, que foi o principal hype de 2020, sofreu com ataques e roubos a protocolos, o que manchou a imagem das DeFi.

Mas os serviços de DeFi mais tradicionais, como Uniswap, Pancakeswap e dYdX, continuam registrando atividades na casa dos bilhões de dólares.

Com o colapso de exchanges centralizadas (como a FTX), os usuários de criptomoedas passaram a buscar novos meios de negociar suas criptomoedas com mais segurança.

Nesse sentido, as DeFi possuem excelentes vantagens. Os protocolos não guardam os fundos dos usuários, o que os protege contra roubos e furtos.

As taxas de negociação nas exchanges descentralizadas (DEX) e em protocolos DeFi costumam ser menores e esses protocolos também oferecem juros para quem fornece liquidez usando seus tokens.

Portanto, as DeFi também são uma forma de gerar renda passiva para quem é investidor de longo prazo e não pretende vender suas criptomoedas.

À sua maneira, cada um desses setores tem excelentes perspectivas de crescimento e evolução, especialmente para os projetos mais resilientes, e suas facilidades, vantagens e inovações passam a atrair a atenção de cada vez mais empresas.

Por fim, se você ainda tem dúvida sobre para que serve o metaverso, veja o vídeo do canal da Itatiaia.

Equipe Conteúdos Geniais

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Otimizado por Lucas Ferraz.