Equilibrando rentabilidade e segurança em suas escolhas de investimentos

Quando se fala em investir, uma grande dúvida surge: como ter um bom retorno enquanto investe em opções seguras? De um lado, há o desejo de aumentar o patrimônio rapidamente; de outro, a preocupação em não perder o que já foi conquistado e optar por um investimento seguro.

Por mais que esse equilíbrio pareça impossível de acontecer, existem algumas práticas que podem ajudá-lo a se tornar realidade na sua carteira de investimentos. No artigo a seguir, você confere quais são essas práticas e como aplicá-las.

Identificando seu perfil de investidor

Antes de investir, é importante pensar no quanto você está disposto a arriscar. Algumas pessoas preferem segurança, mesmo com retornos menores, enquanto outras aceitam mais riscos em busca de lucros maiores.

Confira os diferentes perfis de investidor.

Conservador: prioriza a segurança e prefere opções de baixo risco, como títulos públicos, CDBs e fundos de renda fixa. Esses investimentos preservam o capital e oferecem rendimentos estáveis.
Moderado: busca equilíbrio entre segurança e retorno. Aceita alguma volatilidade, diversificando suas aplicações entre renda fixa e variável para ganhos moderados, mas sem grandes riscos.
Arrojado: focado em altos lucros, está disposto a enfrentar oscilações no mercado. Investe em ativos mais voláteis, como ações e fundos agressivos, assumindo riscos maiores.

Identificar seu perfil ajuda a fazer escolhas de investimento mais alinhadas aos seus objetivos e expectativas.

Investimentos que combinam segurança e rentabilidade

CDBs, Tesouro Direto, fundos de investimento e até mesmo imóveis são alternativas comuns. Essas opções oferecem diferentes níveis de rentabilidade e segurança, mas o segredo é entender como cada uma funciona.

O Tesouro Direto é um dos investimentos mais seguros do mercado, pois é garantido pelo próprio governo. Ele possui diferentes tipos de títulos, como o Tesouro Selic, ideal para quem busca liquidez diária.

Além dele, há outros exemplos de opções que oferecem certo equilíbrio:

fundos multimercados;
debêntures de empresas sólidas;
imóveis bem localizados com potencial de valorização.

Ao optar por esses investimentos, o investidor consegue tanto proteger seu capital quanto aproveitar uma rentabilidade interessante ao longo do tempo.

Avaliando a liquidez dos investimentos

Outro ponto importante na hora de escolher um investimento é a liquidez, que é a facilidade de transformar o ativo em dinheiro sem perder muito no processo.

Alguns investimentos, como imóveis ou debêntures de longo prazo, têm baixa liquidez. Eles podem oferecer uma boa rentabilidade, mas o dinheiro investido pode ficar “preso” por um período, o que representa um problema para quem tem metas de curto prazo.

Por isso, antes de investir, avalie se você pode ficar sem aquele dinheiro por um tempo. Entender suas necessidades ajuda a escolher o investimento mais adequado.

Riscos e diversificação

Todo investimento, mesmo os mais seguros, carrega algum nível de risco. A grande sacada está em diversificar suas aplicações. Ao distribuir o capital entre diferentes ativos, você reduz a chance de perdas significativas. Se um ativo desvalorizar, os outros podem compensar.

Por exemplo, imagine que você tem parte do seu dinheiro aplicada em fundos de renda fixa e outra parte em ações. Se houver uma crise que afete o mercado de ações, sua carteira não será tão impactada, pois os fundos de renda fixa costumam ser menos voláteis.

Diversificar não significa apenas escolher investimentos de categorias diferentes, mas também considerar setores e mercados variados. Um portfólio equilibrado pode incluir:

ações de empresas nacionais e internacionais;
fundos imobiliários;
títulos públicos e privados.

É importante lembrar que diversificação não garante lucros, mas reduz consideravelmente os riscos.