Entenda o que envolve o cuidado paliativo de um familiar

Entenda o que envolve o cuidado paliativo de um familiar

Ainda na escola, as crianças aprendem sobre o ciclo da vida humana: nascer, crescer, reproduzir-se e falecer. O caminho na teoria parece linear e sem grandes obstáculos, mas na vida real é possível que alguns papéis se invertam ou que desafios maiores surjam no decorrer da infância, da adolescência, da vida adulta ou na terceira idade.

Apesar disso, é inevitável não se preocupar quando doenças graves ou progressivas se manifestam em pessoas próximas, como familiares. A busca por um guia médico sobre cuidados paliativos e informações mais aprofundadas logo se inicia. Mas, afinal, como é possível ajudar em tais momentos tão delicados? Abaixo, você encontra a resposta para esta pergunta!

Informe-se sobre o que são cuidados paliativos

O primeiro passo para apoiar um familiar é entender exatamente do que se tratam os cuidados paliativos. Existe um mito de que esse é um tratamento oferecido para quem está muito mal e tem poucos meses de vida, acontecendo geralmente dentro de UTIs e hospitais. Entretanto, essa não é bem a verdade.

Os cuidados paliativos nada mais são do que cuidados de saúde integrais oferecidos a quem tem uma doença grave, progressiva e que ameaça a sua longevidade. O objetivo é promover maior qualidade de vida, diminuindo o sofrimento do paciente e da família. Esse tratamento pode durar dias, meses ou até mesmo anos, sendo realizado em casa ou no ambiente hospitalar.

Torne a comunicação mais empática 

A informação e o diálogo são ferramentas importantes durante o convívio com uma pessoa em cuidados paliativos. É preciso considerar que provavelmente aquele indivíduo não trabalha mais, não tem momentos de lazer e foi tirado de convívios sociais que antes lhe eram comuns. Essa mudança pode aumentar a sensibilidade emocional, desencadeando outras questões.

Nesse cenário, é essencial manter uma comunicação empática. Escolher bem as palavras, dividir informações importantes sobre a saúde do indivíduo e ser gentil são algumas das dicas. Aquelas conversas mais informais sobre a família, um programa de TV ou algo mais “superficial” também podem ajudar a tirar o foco da situação delicada e fazer com que a pessoa se sinta parte de algo.

Seja o suporte emocional necessário 

Mesmo com todo o cuidado e a presença constante de familiares, é comum que a pessoa em tratamento paliativo tenha momentos de angústia, tristeza e até mesmo medo. Nessas horas, é importante prestar o suporte emocional necessário.

Você pode fazer isso apenas ouvindo, dando alguns conselhos, trazendo informações positivas sobre o tratamento ou oferecendo afetos comuns como um abraço. Tudo vai depender da personalidade do familiar e de como ele se sente mais à vontade.

Pesquise mais sobre recursos disponíveis 

A presença da família durante os cuidados paliativos é essencial, mas a busca por outros recursos pode aumentar a qualidade de vida do paciente. Buscar por pesquisas mais atuais, outras opiniões médicas e tratamentos complementares estão entre as opções disponíveis.

Você também pode encontrar outras pessoas que passam pelo mesmo, levando seu familiar em grupos de apoio e terapias coletivas. Essas alternativas podem trazer benefícios para a saúde física e mental. Lembre-se: é imprescindível consultar o médico antes de introduzir um novo recurso na rotina.

Auxilie no gerenciamento de sintomas  

Além do apoio psicológico, emocional e da busca por outros recursos disponíveis, os familiares de pacientes em cuidados paliativos também podem oferecer uma ajuda mais “prática”, auxiliando no gerenciamento dos sintomas da doença no dia a dia.

É possível administrar medicações, preparar dietas específicas, acompanhar na rotina de exercícios e auxiliar em atividades que o familiar não consegue mais fazer sozinho. O gerenciamento de sintomas vai depender da doença, do seu avanço e das recomendações feitas pelo profissional da saúde responsável!

Equipe Conteúdos Geniais

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